A base de sustentação do sistema Eletrobras são os seus 24 mil trabalhadores e trabalhadoras. Cada um, na sua região e local de trabalho, contribui para a construção de empresas robustas, eficientes e comprometidas com o desenvolvimento social e econômico do país.
No entanto, mais uma vez, vemos as nossas empresas serem atacadas com o simples objetivo de beneficiar um grupo restrito do mercado financeiro. O governo, sem discussão com a sociedade, a categoria, o movimento social e especialistas, quer entregar, de forma precipitada, o controle acionário da maior empresa do setor elétrico da América Latina à iniciativa privada.
O Ministério de Minas e Energia, que deveria resguardar a segurança energética no país, será responsável por semear um novo apagão no território brasileiro. Além disso, vai promover a criação de um conjunto de pessoas excluídas energeticamente, com acesso à instalação, mas sem condições de acessar o serviço por conta do valor da tarifa.
A luta em defesa das nossas empresas faz parte da nossa história, não vai ser agora que vamos cruzar os braços e permitir que todo o nosso trabalho seja entregue a preços irrisórios, sem planejamento e compromisso com a sociedade. Nossa categoria, responsável por manter todo o Brasil ligado, não pode ser cúmplice de um programa de governo que retira direitos da classe trabalhadora, explora e desmonta o nosso patrimônio. A nossa luta se faz todo dia. Diga NÃO à privatização da Eletrobras.
CPI do Setor Elétrico
Em audiência pública realizada no dia 24, o senador Hélio José (Pros-DF), com base nos argumentos contrários à privatização da Eletrobras, se comprometeu a solicitar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar o processo de desestatização das empresas públicas do setor elétrico.
O movimento sindical já está cobrando do Senado a abertura da CPI. Porém, precisamos da participação dos trabalhadores e trabalhadoras para pressionar ainda os senadores, para isso, acesse a página da campanha www.energianaoemercadoria.com.br e mande um e-mail aos parlamentares solicitando a instalação da Comissão. Participe!