Os técnicos de manutenção da Companhia Energética de Brasília (CEB) cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (3/11). De acordo com o Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (Stiu-DF), a paralisação foi decidida em assembleia na última quinta-feira (28/11), quando foi rejeitada a proposta da diretoria, que concedia um aumento menor que o pedido pela categoria. Uma das reivindicações é de pagamento do abono de R$ 5 mil – apenas R$ 1 mil foi oferecido pela companhia.

A assessoria de imprensa da CEB informou que o reajuste solicitado pela classe estaria previsto para 2011, de acordo com o acordo coletivo 2009-2022. A comissão está reunida para decidir o próximo passo, mas, ainda segundo a assessoria, a companhia deve recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), já que a última proposta foi negada.

Os funcionários aguardarão o julgamento em greve, que teve adesão de 100%. “Eles estão de prontidão caso haja emergências, como em hospitais e bombeiros”, explica o diretor do sindicato Jeová Pereira. “Não planejamos a paralisação para faltar o serviço, a falta é uma consequência e não deve ser atribuída à greve”, completa.

Atualmente, aproximadamente 800 funcionários são contradados da CEB. Os tercerizados, que continuarão com os serviços, correspondem a cerca de 1 mil. O salário inicial do efetivo é de R$ 1,4 mil para 8h diárias de trabalho.

(Fonte: Correio Braziliense)