A Intersindical ONS desde maio do ano passado tem buscado junto aos representantes da empresa um maior diálogo, transparência e parceria. Essa iniciativa visa propiciar uma melhoria nas relações de trabalho e no clima da empresa, mas o que temos constatado no decorrer dos meses é que a desconsideração em relação à representação sindical permanece enraizada na cultura do ONS. Isso se constata, principalmente, quando vemos iniciativas tomadas unilateralmente, sem qualquer discussão prévia, como foi o caso dos cortes no sobreaviso, nas horas-extras, na condução da periculosidade dos Operadores, no atraso do pagamento da PO e agora na divulgação/imposição de um programa de desligamento compulsório pautado exclusivamente na idade.

Não aceitaremos, em hipótese alguma, imposições que tragam mais prejuízos aos trabalhadores e caso necessário utilizaremos de todos os meios possíveis para que os anseios dos mesmos sejam respeitados.

Fique atento as iniciativas do seu sindicato e se mantenha informado. A baixa filiação e participação dos(as) trabalhadores(as) do ONS propicia esse descaso na tratativa dos nossos interesses. Se ainda não é filiado busque imediatamente sua filiação ao Sindicato, porque somente juntos seremos fortes! Esta força é a nossa garantia de termos nossos pleitos atendidos.

Na 2ª reunião de acompanhamento do ACT 2016/2018 do ONS, a ser realizada no dia 07 de março no Rio de Janeiro, serão tratados os seguintes assuntos:

1. Programa de Reestruturação Empresarial;
2. Programa de Transição Profissional (desligamento compulsório);

3. PO-2016 resultados e PO-2017 metas;

4. Norma de Administração do Horário de Trabalho (Banco de Horas, etc);

5. Periculosidade dos Operadores (Decisão da ANEEL);

6. Auxílio-Educação reajuste;

7. Assuntos Gerais.

Após a reunião, as entidades sindicais irão convocar assembleias para apresentar o resultado e definir quais serão os próximos passos. Não deixe de comparecer e participar!

Não se iluda: os atuais ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários (público e complementar) promovidos pelo atual governo também poderão alcançar os trabalhadores e gestores do ONS, por isso devemos redobrar nossa guarda.


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