Os dirigentes sindicais do STIU-DF se reuniram com os trabalhadores e trabalhadoras da Eletronorte em Brasília, na manhã desta quinta-feira (9), em assembleia, para tratar de vários assuntos, em especial a eleição para o Conselho de Administração da empresa que acontece em março. (veja calendário)

O diretor do STIU-DF, Wandyr de Oliveira, destacou que o processo eleitoral para o Conselho de Administração já começou e que cabe a categoria agora se organizar. “A informação para nós é essencial, por isso é fundamental que tenhamos um trabalhador que nos represente lá”, disse.

O diretor de base Íkaro Chaves, que já foi conselheiro eleito pelos trabalhadores, também frisou a importância desse espaço decisório onde tudo se decide, sendo o órgão máximo de representação.

“Os acionistas têm os seus representantes na empresa. Mas nós também somos peça chave nesse processo. Portanto, cabe aos trabalhadores também se organizar para eleger o seu representante. Até porque os acionistas não estão preocupados com o futuro da empresa, só com o lucro. Nós, ao contrário, temos uma ligação de longo prazo com ela e ainda temos que prestar bons serviços, atingindo bons resultados”, disse Íkaro.

A diretora do STIU-DF, Fabiola Antezana, acrescentou que a nova lei das estatais, proposta no governo Golpista, inviabilizou a participação de pelo menos 30% dos trabalhadores no Conselho de Administração. “Seja por não ter toda a experiência exigida, por não ter atuado em áreas de gestão, ou que não atuaram em áreas fim”, explicou.

Para o diretor Daldegan Júnior, que também já foi conselheiro eleito, a categoria precisa de uma pessoa no Conselho de Administração para fazer o contraponto. “É neste espaço que precisamos fazer valer os nossos interesses”, avaliou. “Com um conselheiro parceiro dos trabalhadores podemos atuar de forma mais eficiente na defesa dos nossos direitos”, acrescentou o diretor Victor Frota.

Reformas de Golpista

Íkaro também chamou atenção para os enormes prejuízos que a classe trabalhadora terá se as reformas de Golpista na previdência e trabalhista forem aprovadas. “Seremos muito prejudicados se essas reformas forem aprovadas. Por isso a gente precisa se mobilizar, ir pra rua. O governo quer retirar nossos direitos e nos colocar para trabalhar por mais tempo, com menos direitos e na hora de aposentar ainda receber menos”, alertou.

Banco de horas

Os dirigentes sindicais chamaram atenção para o prazo de compensação das horas negativas de janeiro, que termina em março.