As propostas de reforma da Previdência Social, da legislação trabalhista e de ajuste fiscal que vem sendo anunciadas por esse governo jogam nas costas da classe trabalhadora e dos mais pobres a conta da crise econômica. Não aceitaremos perder direitos históricos conquistados com muita luta e sacrifício. Dizer que a CLT é a culpada pela falta de investimento dos empresários é uma grande balela. Estes não abrem mão de seu lucro exorbitante.

A lógica rentista não atende as necessidades do Brasil, pelo contrário, aprofunda a desigualdade social, o desemprego, diminui os salários e elimina direitos. Acentuar a exploração da mais valia pelo capital, isto é, explorar a classe trabalhadora para o ganho de poucos empresários é a lógica desse governo.

A quem interessa essa reforma da previdência? A quem interessa aumentar a carga horária de trabalho diária? A quem interessa que o Estado diminua sua atuação em áreas estratégicas como saúde e educação? Não tenha dúvida. Aos gananciosos empresários e o ente “mercado”, aquele que na nova visão patrimonialista assume comportamento humano, pois é sujeito a humores, necessidades e carências, igual a uma criança que faz birra.

O Brasil está andando para trás, e a passos largos. A unidade da classe trabalhadora é fundamental para barrar a agenda regressiva em curso.


Dia 22 de setembro, paralisação nacional em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. Nenhum direito a menos.


Enquanto isso na Eletronorte…

A agenda regressiva da Eletronorte que está sendo construída sob o comando da Eletrobras atinge em cheio nossos trabalhadores/as. Congelamento do anuênio, gratificação de férias de 1/3, aposentadoria compulsória, ajuste de quadro de pessoal, são alguns dos itens colocados na agenda interna.

A sugestão de cortar a PLR para quem estiver licenciado impactará diretamente as trabalhadoras. Ressurge uma ideia antiga, desconsiderar a licença maternidade para fins de pagamento da PLR. Mais um dos itens da agenda interna.

A Eletrobras deverá desocupar o Ed. Varig e mudar-se para o Ed. Venâncio visando a diminuição de gastos. Não é a primeira vez que essa história aparece. Apesar de haver espaço disponível nas dependências da Eletronorte para receber esses trabalha-dores/as, dois andares na Torre A serão alugados. Para tanto, um aditivo no contrato da Eletronorte será feito. A diminuição de gastos não foi o que poderia ser, aparentemente, por conta das catracas que ficam nos acessos à Eletronorte.


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