Na manhã desta quinta-feira, 10, dirigentes sindicais e convidados retomaram as atividades do 1º Congresso e Assembleia Geral de Fundação da FURCEN para discutir e definir diretrizes de atuação da nova Federação.

Diante do cenário apresentado pelo governo para os setores de energia e saneamento, com possibilidades de privatizações das empresas estatais, os participantes ressaltaram a importância da criação da Furcen, que tem como função apoiar e fortalecer as instâncias de grau superior, como as confederações. Além de reorganizar o ramo urbanitário e atuar na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

O presidente da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), Paulo de Tarso, destacou que a Furcen passa a ser um novo instrumento de luta das entidades sindicais que a compõem e dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo urbanitário. “Essa nova estrutura tem como função combater retrocessos e promover, com a unidade das categorias, melhores condições de trabalho com adequada distribuição de renda”, disse.

Para Rivaldo Alcântara, da secretaria de trabalho da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), os representantes da Federação regional do Centro-Oeste vão enfrentar vários desafios e destacou que é preciso organizar os trabalhadores nos seus locais de trabalho, atuar em defesa das empresas estatais e apresentar um projeto alternativo para o modelo do setor elétrico, que vem sofrendo grande ofensiva por parte do capital com o intuito de privatizar as empresas públicas.

A Federação deverá compor a estrutura da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), constituída no último congresso da FNU.