O STIU-DF recomeça hoje, dia 30 de junho, outro ciclo de sua história de lutas, com a posse da nova Diretoria Colegiada e novo Conselho Fiscal para o triênio 2015-2018, dando continuidade à linha de equilíbrio entre renovação e experiência, formando novas lideranças e mantendo outras.
Nos últimos anos, avançamos em pontos fundamentais aos eletricitários no DF, graças à união e combatividade da categoria, que enfrentou as greves mais longas no âmbito federal e local.
Ao longo deste período, com muito trabalho, seriedade e ousadia, acertamos, erramos e aprendemos. Contudo, sempre atuando na defesa dos interesses da categoria eletricitária, com independência em relação a gestores, diretorias das empresas, partidos políticos e governos federal e estadual.
Na CEB, garantimos várias conquistas, como ganho real, pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a todos os trabalhadores/as com aumento no valor a ser distribuído, melhoria salarial de 5 referências aos/às eletricistas que ingressaram após 2010, honorário de sucumbência aos advogados/as do setor jurídico da CEB-D, extensão aos trabalha-dores/as que entraram a partir de 2009 das cláusulas de Auxílio Doença Previdenciário, Auxílio Doença ao Acidentado do Trabalho e o Plano Odontológico e a suspensão da venda da sede SDO em Taguatinga. Recentemente, com o apoio da categoria, barramos projeto de lei do governo Rollemberg que autoriza a venda de ações das estatais do DF.
Na Eletrobras, Eletronorte e Furnas, garantiu-se o ganho real e o pagamento da PLR aos trabalhadores/as de todas as empresas, mesmo com o prejuízo registrado nos últimos três anos.
Na Eletronorte, foram negociados diversos e complicados passivos trabalhistas, como a Curva Tamburello, com a incorporação dos índices e o pagamento de passivo. Foram negociadas as horas de viagem a serviço e as horas do antigo saldo Seraf, que contemplaram todos os trabalhadores/as. Ainda, negociaram-se passivos específicos, como o da intrajornada das telefonistas, do adicional noturno dos operadores e também do adicional in itinere de Araraquara. A conquista da nova sede ainda não se concretizou, porém vamos lutar até o fim.
Em Furnas, evitou-se a demissão arbitrária de trabalhadores. Conquistamos o reconhecimento de vínculo empregatício para diversos trabalhadores/as, evitando demissões e reconhecendo-se os anuênios. Enfim, encerramos com êxito o processo judicial relativo ao Plano Collor.
No ONS, negociou-se a elevação da performance organizacional para duas remunerações, a destinação de 2% da folha para aplicação do mérito e 1,5% para desvio de mercado bianual, a reativação do Comitê de Investimentos do Plano CD-ONS da Eletros, a reativação do Grupo de Estudos e Acompanhamento do PGCR e a elevação do empréstimo Eletros para 6 remunerações.
Todas estas conquistas, e as que ainda virão, foram possíveis por meio da articulação com outros sindicatos, intersindicais, federações e centrais, pois, especialmente em nível nacional, nada caminha ou é encaminhado de forma isolada. Por isso, é necessário continuar com a inserção do STIU-DF em instâncias superiores e grupos que permitam uma maior interlocução com o governo.
Para o próximo triênio que se inicia, temos o compromisso de honrar e continuar o legado deste combativo sindicato. Junto com a categoria eletricitária, vamos cobrar dos Governos Local e Federal a defesa das nossas empresas públicas, garantindo a qualidade dos serviços sem a diminuição de quaisquer direitos e/ou benefícios à classe trabalhadora. Além disso, continuaremos com a política de isonomia de direitos e benefícios nas empresas. Vamos combater o conceito de empresa de referência para as revisões tarifárias autorizadas pela Aneel. No âmbito das empresas federais, a grande batalha será pela correção do modelo do Setor Elétrico e da Lei de Renovação das Concessões, para garantir tarifas justas, antes da antecipação das nossas usinas hidrelétricas.
SOLENIDADE DE POSSE DO STIU-DF
NOVA DIRETORIA COLEGIADA E NOVO CONSELHO FISCAL
DATA: 30/06/2015 – TERÇA-FEIRA
HORA: 19H
LOCAL: ASEEL (no salão do antigo Caribeño – SCES – TRECHO 1, L4 SUL – BRASÍLIA)