A apuração dos votos da eleição da Diretoria Colegiada e Conselho Fiscal do STIU-DF para o próximo triênio (2015/2018), coletados nos dias 5 e 6 de maio, encerrou-se exatamente às 4h15 da manhã do dia 7.

O resultado proclamado foi o apresentado acima, tendo a Chapa 1 “União e Resistência” recebido 832 votos (59,6% do total de votos, ou 66% dos votos válidos) e a Chapa 2  “Nova Energia”, 428 votos (30,6% do total de votos, ou 34% dos votos válidos). Veja no verso os votos de cada urna.

A apuração dos votos começou muito tarde (1h09min da madrugada) porque, embora tenham sido acatadas todas as regras de segurança sugeridas pelas duas chapas, somente no momento em que as urnas foram levadas ao local de apuração (ASCEB – 904 Sul), a Chapa 2 levantou suspeita de violação de algumas delas, chegando a apresentar pedido de impugnação da eleição.

Para garantir a máxima lisura ao processo, todas as urnas foram examinadas previamente pela Comissão Eleitoral e pelos fiscais das duas chapas. Foram constatadas 2 urnas com lacre sem a assinatura dos mesários das duas chapas (urnas 3 e 13). Outras 3 urnas (6, 11 e 19), apontadas como suspeitas, apenas tinham fitas adesivas mal colocadas, mas os lacres não estavam violados. Questionados, os mesários das duas chapas admitiram que haviam se esquecido de assinar os lacres das 2 urnas. Além disso, foram constatados 8 votos em duplicidade nas listas de votação.

Depois de muita discussão, a Comissão Eleitoral entendeu que não havia nenhum motivo para a impugnação da eleição ou das urnas, e decidiu que começaria a apuração pelas urnas em suspeição, nas quais os mesários das duas chapas verificariam a veracidade de suas assinaturas em cada uma das cédulas. Os votos em duplicidade, conforme as regras pactuadas previamente pelas duas chapas, foram retirados dos votos da chapa mais votada nas urnas em que isso ocorreu.

Não sendo constatado, pela Comissão Eleitoral, nada que mantivesse a suspeita de violação dos votos, a comissão eleitoral rejeitou o pedido de impugnação da eleição e das urnas, e deu início à apuração, tendo sido filmado todo o processo.

As urnas demonstraram que a categoria, em grande parte, reconhece o trabalho dos atuais dirigentes sindicais, acredita no equilíbrio entre renovação e experiência, mas exige algumas melhorias e mudanças.

Certamente, a Chapa 1 saberá corresponder ao voto de confiança da categoria, reconhecer  as falhas que o STIU-DF precisa corrigir e os aperfeiçoamentos que deverá implementar.

 

CHAPA 1:   832  (59,6%)

CHAPA 2:   428  (30,6%)

NULOS:   132  (9,4%)

BRANCOS:   5  (0,4%)