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Foi realizada nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, no Rio de Janeiro, reunião entre o Coletivo  Nacional dos Eletricitários e o novo Diretor de Administração da Eletrobras, Aguinaldo Guimarães. A  pauta da reunião foi bastante ampla, e deu a oportunidade para os dirigentes sindicais colocarem para  o novo gestor da Holding os problemas enfrentados  pela categoria em todas as empresas, e que muitas vezes, por falta de vontade política não  são resolvidos. Todavia, um tema dominou  a maior parte dos debates: A PLR. Essa é  a preocupação maior de todo o CNE, pois  se trata de uma conquista histórica e que  em hipótese alguma os trabalhadores irão  abrir mão.

Na reunião o CNE foi contundente em afirmar que os  trabalhadores não vão abrir mão da PLR ou trocá-la pelo não pagamento de alguns direitos, hipótese  essa levantada pela Holding. Os dirigentes sindicais  alertaram  que  os problemas  de  caixa  enfrentados  pelo Sistema Eletrobras não foram provocados pela  categoria, mas sim pela forma autoritária de agir do  Governo Dilma ao editar a MP 579. Pois apesar da  insistência da FNU e dos sindicatos  em  contribuir  com a medida, participando das audiências públicas  e encaminhando emendas através de parlamentares, o movimento sindical foi solenemente ignorado.

Os  trabalhadores  do  Sistema  Eletrobras  não  vão  pagar  a  conta  por  erros  cometidos  pelo  Governo  Dilma. É importante recordar que a presidenta conhece bem o setor elétrico, por ter exercido o cargo  de Ministra de Minas e Energia, portanto,não poderia ter feito esse “gol contra”.

O CNE se colocou a disposição para debater alternativas para o pagamento da PLR 2013, mas com as  condições que sempre aconteceram, em bases justas, que reconheçam o esforço de cada funcionário.  O Coletivo repudia qualquer tentativa de retrocesso,  representadas por medidas de caráter neoliberal  que buscam retirar direitos, as mesmas que Collor  e FHC tentaram aplicar , mas que foram derrotadas  pelos trabalhadores, e não vai ser diferente agora  no Governo Dilma. O projeto político atual foi eleito  pelos trabalhadores para trazer avanços  sociais, gerar distribuição de renda e fortalecer as empresas públicas estratégicas,  como a Eletrobras.

O CNE, a FNU e os Sindicatos não vão se  calar diante de qualquer ameaça a PLR  2013. As entidades estão atentas e mobilizadas para barrar qualquer ataque aos direitos dos  trabalhadores.

Ao fim da reunião o CNE solicitou a realização de  uma nova reunião, na primeira quinzena de março ,com toda diretoria executiva do Sistema Eletrobras  para debater a PLR. Assim que houver uma resposta o CNE irá comunicar .

Resultados da reunião

Pagamento de salário – ficou acertado o pagamento para o dia 3 de março.

Mérito – Apesar do CNE ter insistido no pagamento retroativo a maio de 2013, ele será pago a partir  de março 2014 retroativo a dezembro de 2013.

Anuênio- Considerando que o Sistema Eletrobras  tem acordo coletivo único, o CNE defendeu que  nada mais justo que haja isonomia no pagamento  do anuênio aos trabalhadores das distribuidoras.


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