foto

 

 

Durante a abertura do IIV Encontro Nacional dos Operadores do Sistema Elétrico Brasileiro (ENOP), realizado na manhã desta sexta-feira (24), no Interlegis (Senado Federal), os trabalhadores e trabalhadoras de todos os estados debateram a operação e a segurança do sistema interligado.

O diretor do STIU-DF, Jeová de Oliveira, destacou que é muito importante esse Encontro, porque os operadores precisam, de fato, fazer uma discussão interna em função dos ataques que os trabalhadores e trabalhadoras estão sofrendo em seus direitos. “Querem desmoralizar o setor elétrico e a categoria precisa estar mobilizada para reagir contra essa ofensa que estamos sofrendo”, disse.

Para o presidente da Federação Nacional dos Urbanitário (FNU), Franklin Moreira, a periculosidade nos moldes em que foi aplicada foi um golpe. Destacou ainda que a busca de redução de lucros das empresas do grupo Eletrobras tem colocado em risco as operações do sistema. Além disso, os desafios impostos pela nova regulamentação da MP 579, que reestruturou o setor elétrico, têm preocupado a categoria. Também criticou a não participação da Aneel no Enop.

“A participação do ONS é muito importante, porque as últimas alterações no marco regulatório trouxeram desafios ao sistema. Assim como a MP 579, que nos preocupa, e os leilões das linhas de transmissão que vão acontecer, pois o trabalhador vai ficar num instabilidade muito grande”, alertou Franklin.

O diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chip, gostou do tom equilibrado nas colocações dos operadores do sistema e destacou que o ONS está preocupação com a segurança do sistema elétrico. “Segurança ao menor custo tem sido a nossa preocupação. Continuo sensibilizado com essa questão da segurança, priorizando as funções finalísticas, buscando mão de obra qualificada no mercado”, disse.