“Só aceitamos o fim da paralisação se a proposta for razoável”, defende o diretor do Sindicato dos Urbanitários no DF (Stiu), Boréu Alcântara. “A categoria não abre mão do reajuste de 10,73%, do abono salarial, mudança na data base, plano de saúde aos aposentados, revisão do plano de cargos e carreira e renovação das concessões no setor elétrico”, disse.
Na quinta-feira passada (19), o governo retomou as negociações com a categoria. O assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijó, recebeu a FNU e entidades representativas do setor elétrico de vários estados da federação para tratar da greve. Feijó se encarregou de encaminhar as demandas da categoria.
Os eletricitários reivindicam reajuste de 10,73%, dos quais 5,1% sobre o IPCA do período, 3,47% referentes à média do crescimento no consumo de energia dos últimos três anos e 1,5% de ganho real. O governo ofereceu apenas 5,1%. A categoria reivindica ainda melhorias no plano de cargos e carreira, plano de saúde extensivo aos aposentados e abono salarial.
Assessoria de imprensa do STIU-DF