IELNPrecisamos nos unir, sindicatos e trabalhadores, para darmos uma demonstração inequívoca do nosso comprometimento e nossa responsabilidade para com o futuro do ONS! Cabe lembrar que a sobrevivência da empresa não deve se resumir a mandatos de gestores que não estejam comprometidos com o fortalecimento e a valorização de seus profissionais.
A propósito, na próxima sexta-feira, 20 de abril, estarão sendo eleitos dois novos diretores para o Operador durante sua Assembleia Geral. Vamos todos canalizar nossos pensamentos para que venham para a direção da empresa pessoas realmente comprometidas com os nossos ideais.
Na reunião realizada no último dia 7 de março, em Brasília, foram discutidas as premissas que estão ou estavam norteando o PGCR. As entidades sindicais constataram que não houve praticamente nenhuma mudança de postura do ONS em relação às suas políticas de gestão de pessoal. Destacamos que:
1. O PGCR não foi fechado com o pleno do Conselho de Administração do ONS, e sim por apenas dois conselheiros de uma comissão, o que veio a se confirmar depois com as mudanças constantes da Carta ONS-0320/100/2012, de 22 de março (em anexo);
2. Não existe um plano alternativo para a proposta do novo PGCR caso ocorram vetos por parte da Aneel, o que é um absurdo; e
3. Não há um detalhamento da proposta do PGCR para a Aneel nem um orçamento definido e transparente (continua o jogo de “gato e rato” com a Agência).
Os sindicatos reafirmaram o entendimento de que, durante a sessão que aprovou o orçamento na Aneel (em agosto 2011), a direção da Agência reguladora teria sugerido que o ONS remunerasse adequadamente seu pessoal altamente especializado (entendeu-se daí um salário agressivo, com a retirada de alguns acessórios). Isso não significava que a Aneel estava dando carta branca à direção do ONS para gastar e implementar um plano com uma política salarial diferenciada para gestores e diretores, PO diferenciada e outros acessórios. Fica claro que a empresa não entendeu o recado!!!!!
Em 22 de março último, recebemos a tal Carta ONS-0320/100/2012. Já foi possível observar, nessa correspondência, mudanças na premissa da PO, bem como uma redução na Gratificação de Férias, assunto este que em nenhum momento foi discutido com os sindicatos em Brasília.
Recentemente, no início de abril, durante o processo de concessão do Mérito, foi dada mais uma notícia fatídica aos(às) trabalhadores(as): a retirada da Gratificação Especial (o tal “cala a boca”). E achamos que a coisa não vai parar por aí – ao que parece, o ONS recebeu um Termo de Notificação da Aneel com mais cortes, só que não estão divulgando as informações.
No entendimento dos sindicatos, a atual direção do Operador deve estar com algum problema referente à sua gestão perante a Aneel; portanto, a Agência não deverá aprovar nada que não tenha destinação clara no orçamento do ONS. É por essa razão que insistimos no detalhamento do PGCR com os níveis salariais (steps), orçamento transparente e uma política salarial agressiva, que adote o 3.º quartil de mercado como ponto médio de cada faixa salarial. Provavelmente, a Agência não aprovará nenhum aumento para a PO.
Somente unidos poderemos recuperar nossa autoestima e fazer desta empresa um bom local para se trabalhar e crescer profissionalmente, de forma verdadeira e não no discurso vazio e obscuro observado nos dias atuais.

 

 


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