ELN

Uma infeliz resolução da diretoria da Eletronorte acendeu os ânimos dos trabalhadores e trabalhadoras da sede da Empresa, no que diz respeito às suas futuras instalações.
Há muito tempo o STIU-DF denuncia o grande risco que as pessoas correm por estarem trabalhando nas velhas e precárias torres atualmente utilizadas como Sede da Eletronorte, com graves problemas de segurança e altos custos de manutenção e aluguel – justamente num momento em que o governo federal prega a redução de despesas nas empresas públicas.
Apesar disso, a diretoria da empresa ainda se deu ao luxo de titubear na decisão de construir a nova sede, num terreno que foi comprado já há quatro anos (maio/2008). Antes optou por uma Parceria Público-Privada, depois passou para um processo de licitação e, por fim, alterou o projeto arquitetônico, reduzindo a área total – e até agora não saiu do papel. Tudo isso só fez atrasar a solução, dando margem para questionamentos sobre as reais intenções da diretoria: seria mais um golpe para os trabalhadores e trabalhadoras da sede, que desde a tal reestruturação só vêm perdendo espaço estratégico? Não sabem os diretores que a sede, sendo em Brasília, além de estar próxima do poder central, guarda uma equidistância entre as regionais que garante um equilíbrio interno, além de uma economia na gestão de vários processos?
Gostaríamos que a empresa tivesse a mesma boa vontade que teve em atender à “Casa Cor” e à Polícia Rodoviária Federal, para resolver os problemas internos envolvendo seus trabalhadores e trabalhadoras, como as ações trabalhistas, a promessa de harmonização, as respostas aos recursos do banco de horas, as horas extras não reconhecidas, entre outros. Enquanto isso, a Eletronorte fica servindo de alvo de chacotas, sendo acusada de ter comprado um terreno para ceder espaço para outras finalidades.
A pergunta que não quer calar: QUANDO TEREMOS A NOVA SEDE?

 


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