Apesar de não acarretar desequilíbrio econômico-financeiro, essa proposta poderia prejudicar as políticas sociais bancadas pelo fundo, segundo alertou o representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Eduardo Cabral Furtado. Posição semelhante foi externada pelo representante do Conselho Nacional da Indústria (CNI), Flávio José Cavalcanti de Azevedo.
– A classe empresarial apoiará o que for melhor para o trabalhador, ressaltando que o FGTS é fator de equilíbrio social. Daí, é melhor usar parte do lucro para aumentar os saldos nas contas individuais ou manter tudo como está e usar recursos para retroalimentar o sistema econômico? – indagou.
Ao final do debate, o presidente da subcomissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), anunciou a realização da segunda audiência pública na próxima quinta-feira (29), às 14h30, com a participação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; do presidente da Força Sindical, Paulo Ferreira da Silva; e do presidente da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Antônio José Domingues de Oliveira Santos. O tema continuará sendo a distribuição dos resultados financeiros do FGTS.
(Agência Senado, 22.03.12)
