Uma série de desafios pontua a pauta feminina da Câmara para o novo ano. É preciso garantir a emancipação da mulher no mercado de trabalho, conquistar direitos na saúde, ganhar mais espaço na política e fazer valer cada vez mais a Lei Maria da Penha (11.340/06). “A pauta da mulher está atrasada, muito atrasada”, resume a 1ª vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES).

Para ela – primeira mulher a assumir um cargo na Mesa Diretora -, faltam principalmente investimentos na saúde da brasileira. Como problemas, ela destaca as falhas na prevenção do câncer de mama e do colo de útero e defende a instalação de mamógrafos em toda a rede pública e a universalização da vacina contra o HPV, o vírus causador do câncer de colo de útero.

“Nós, mulheres, é que temos que redigir leis obrigando as prefeituras a fazer cadastros para esses exames”, diz.

A saúde da mulher presidiária é o que preocupa a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP). “A presidiária tem uma situação precária de atendimento”, lamenta.

Os principais desafios da bancada feminina são: melhorar a atenção à saúde da mulher brasileira; garantir paridade entre homens e mulheres na reforma política; fazer cumprir a Lei Maria da Penha; e assegurar igualdade de oportunidade no ambiente de trabalho.

(Agência DIAP, 3.01.12)