Entre a população mais afetada no DF, os casos atingem na maioria (mais de 50%) homens com relações homossexuais ou bissexuais. “Existe ainda uma preocupação do GDF com a taxa de incidência de jovens. O recorte por aqui é em pessoas entre 13 e 24 anos. Os números mostram que em 2010 foram registrados 10 casos a cada 100 mil habitantes”, afirmou Leidijany. Ela contou ainda que a transmissão de mãe para filho no DF é de 0,1 ocorrência para cada 100 mil moradores. “Este número é considerado muito bom”, disse.
A série histórica de avaliação dos casos no DF começou nos anos 1980 e o primeiro caso notificado foi em 1985. Desta época até outubro de 2011, foram registrados 7.408 ocorrências. Entre as capitais do país, Brasília é a 26ª no ranking do número de infecções. De 1980 a 2010, a Vigilância Epidemiológica anotou 2.747 mortes em função do vírus HIV ou por doenças oportunistas (relacionadas ao vírus).
Em 200, foram 126 mortes no DF. Já em 2010, este número foi reduzido para 103.
Vale lembrar que em 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial do Combate à Aids e a partir desta quarta-feira (30/11) começa a ser veiculado na TV uma campanha que incentiva o uso de preservativos durante o ato sexual. O tema deste ano será “seja qual for o seu parceiro, use camisinha”.
(Ariadne Sakkis, Correio Braziliense)
