O IFDM considera indicadores de saúde, educação, emprego e renda na obtenção dos índices. O relatório divulgado nesta segunda-feira (7) é baseado em dados de 2009, e mostram que o índice brasileiro geral caiu 0,6%, motivado pela crise mundial que atingiu as economias no ano. Os índices variam de 0 a 1, e o desenvolvimento humano é classificado como baixo (0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).
No segmento Educação, o DF ocupa a terceira colocação no ranking dos estados brasileiros, atrás de Santa Catarina e São Paulo, com avanço de 4,3% nessa vertente. O estado subiu de 0,7806 pontos em 2008 para 0,8145 em 2009, passando do patamar moderado para o alto grau de desenvolvimento.
No segmento Emprego & Renda, seguindo a tendência nacional de retração de postos de trabalho nos estados mais industrializados, o Distrito Federal recuou 4,4%, caindo de 0,6433 pontos em 2008 para 0,6153 em 2009. Com isso, o estado ocupa a nona colocação.
Já o índice do segmento de Saúde apresenta uma suave melhora: de 0,8392 pontos em 2008 para 0,8530 em 2009 (+ 1,6%), fazendo com que o estado avance duas posições e apareça no 4º lugar, mantendo-se em alto grau de desenvolvimento.
Em âmbito nacional, o IFDM revelou que o país tem 62,9% de cidades com desenvolvimento de moderado a alto. O Centro-Oeste está bem próximo do patamar do Sudeste, enquanto Norte e Nordeste vão demorar, respectivamente, 20 e 10 anos para chegar à condição das regiões mais desenvolvidas. A expectativa é que só em 2037 os municípios do país garantam à população brasileira atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho.
O estudo aponta ainda um aumento gradual e consistente de municípios brasileiros com IFDM moderado: de 30,1% em 2000 para 58,7% em 2009, apontando uma tendência na redução da desigualdade. Em uma década, mais de 90% dos municípios apresentaram crescimento de seus IFDMs e, no mesmo período, caiu de 18,2% para 0,4% a presença de cidades com índices de baixo desenvolvimento. Ainda assim, 22 municípios (todos do Norte e Nordeste) continuam nessa situação e o retrato do país dividido em dois persiste: de um lado, estão Sudeste, Sul e Centro-Oeste com indicadores superiores; do outro, Norte e Nordeste com pontuações mais baixas.
(clicabrasilia.com.br)
