Com a paralisação, apenas 30% do efetivo continuará em atividade.
Jeová Pereira de Oliveira, diretor do Sindicato dos Urbanitários no DF (Stiu), afirma que a intenção não é a de prejudicar a população, mas melhorar a qualidade de vida dos funcionários. “Nós sabemos que a prestação de serviço será impactada, mas a proposta que recebemos é insuficiente. Quem está na base, com salários mais baixos, não pode receber um reajuste menor do que aquele profissional que já ganha mais.” Segundo ele, o abono salarial pretendido é de R$ 7 mil e não de R$ 2 mil, como ofereceu a CEB.
“Os trabalhadores e as trabalhadoras deliberaram ainda pela deflagração de greve a partir de 3 de novembro, quinta-feira, por tempo indeterminado. Essa deliberação demonstra claramente que a categoria está unida, independentemente de tempo de casa ou idade, pois o objetivo dessa luta é buscar melhorias para todos. O Sindicato já comunicou a decisão da assembleia à empresa e à população. A palavra agora está com a diretoria da CEB. Os trabalhadores não podem ser punidos pela situação em que a empresa se encontra. Cabe à sua diretoria cobrar do governo providências sérias para sanear a Companhia”, enfatizou a diretoria do Stiu em nota oficial.
Na lista dos pedidos ainda estão a inclusão do plano odontológico para os novatos e a possibilidade de os trabalhadores participarem das reuniões do conselho de administração da empresa.
Nesta sexta-feira (04), acontecerá mais uma assembleia, quando a companhia pretende apresentar uma proposta aos funcionários.
(Com informações do Correio Braziliense e do Jornal de Brasília)
