País tem a quarta tarifa industrial e a 14ª residencial mais cara do mundo, afirma vice-presidente de Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura

Apesar dos impostos e encargos responderem por 48,6% da tarifa de energia, o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Luiz Fernando Faria (PP-MG), afirmou que a tarifa seria uma das mais caras do mundo mesmo com a retirad desses componentes. De acordo com o parlamentar, as tarifas estão em torno de R$ 329 por MWh e sem impostos e encargos ficariam em R$ 165,60/MWh.

“Só a parte de GTD [geração, transmissão e distribuição] tem valor superior a de países com dimensões continentais, como China, Estados Unidos, Canadá e Rússia. Mesmo sem imposto, a tarifa brasileira não é competitiva”, declarou o deputado durante o seminário “Agenda Parlamentar para energia elétrica – modicidade tarifária, concessões e qualidade de fornecimento”, que acontece nesta quarta-feira, 19 de outubro, em Brasília.

No entanto, ele lembrou que o país tem disponibilidade de recursos energéticos de diversas fontes, entre elas, eólica, biomassa e solar. “O Brasil tem altos índices de ensolação, o que nos torna potenciais produtores de energia solar”, comentou.

O deputado Antônio Imabassahy (PSDB-BA), vice-presidente de energia elétrica da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, afirmou que o país tem a quarta tarifa industrial mais cara do mundo e a 14ª tarifa residencial mais cara.

(Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia)