Em julho, a taxa de participação – que é a relação entre a PEA e a População em Idade Ativa (PIA) e indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho – caiu de 63% para 62,6%.
A desigualdade diminuiu no período de 12 meses. Entre os 25% mais pobres, o aumento foi de 9,3% no rendimento médio, enquanto os 25% mais ricos tiveram uma diminuição de 5,9%.
O desempenho positivo da construção civil, que gerou mil postos de trabalho; da administração pública, com 2 mil postos e os outros setores que, somados, ocuparam mil vagas, fizeram com que o nível ocupacional do Distrito Federal permanecesse estável em julho.
O total de assalariados apresentou variação positiva de 0,4%, em decorrência do aumento de 1,5% no setor público e entre aqueles com carteira assinada no setor privado. O trabalho autônomo aumentou 0,6% e aqueles classificados nas demais posições ocupacionais reduziram 2,2%, assim como os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado.
A espera para conseguir um emprego reduziu de 47 semanas em julho de 2010 para 45 no mesmo período de 2011. A pesquisa também verificou uma grande diferença no tempo de procura entre homens e mulheres. Para eles, a média foi de 37 semanas. No caso delas, este tempo foi de 51 semanas, o que corresponde ao período de quase um ano.
Os ocupados tiveram um rendimento médio de R$ 1.941 em junho, um aumento de 0,8% en relação a maio. Já os assalariados recebiam um valor médio de R$ 2.094 em junho, 1% a mais do que no mês anterior. O rendimento dos trabalhadores com e sem carteira assinada aumentaram 1,8% e 6,2%, respectivamente.
(Correio Braziliense)
