Estamos no mês de outubro, escolhido como o momento de luta e resistência contra o câncer de mama. Nesse contexto, o Sindicato dos Urbanitários do DF (STIU-DF) reforça que, além de abordar questões trabalhistas e previdenciárias relacionadas à nossa categoria, estamos envolvidos em causas que vão além do âmbito corporativo. Estou falando da batalha contra o câncer de mama, um mal que pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade, porém é muito mais comum entre o público feminino, por isso a denominação de Outubro Rosa.

Abordar esse tema ainda pode gerar certa apreensão, no entanto, discutir informações relacionadas à prevenção, tratamentos, tanto os procedimentos físicos, como a mamografia, quanto o cuidado com a saúde emocional, é de suma importância, uma vez que estimula a cultura da prevenção.

E falando nisso, é de extrema importância que observemos qualquer tipo de sinal de desconforto nas mamas, até porque essa postura atenta e o autocuidado pode auxiliar na detecção precoce da doença, pois quando é diagnosticada no início há maior chance de cura.

Tomar medidas preventivas já é o primeiro ato de resistência, pois os hábitos saudáveis são nossos aliados nessa luta para prevenir e até mesmo tratar de algumas doenças. Estima-se que cerca de 30% dos casos de câncer podem ser evitados com a adoção de hábitos positivos, como a prática de atividade física, alimentação saudável, controle do peso, evitar hormônios sintéticos, evitar bebidas alcoólicas e cigarros, dentre outros.

Segundo dados do INCA, no ano de 2020, foram contabilizados mais de 66 mil casos de câncer, com mais de 90% deles ocorrendo em mulheres. Já no momento do diagnóstico, surgem as primeiras dificuldades enfrentadas por elas, desencadeando uma série de desafios significativos.

Entre esses desafios, destacam-se o estigma associado à doença, a necessidade de compartilhar a situação com outras pessoas, o impacto na autoestima e a inevitável interrupção das atividades laborais para se submeter a um tratamento complexo que envolve diversas dimensões de adoecimento e recuperação. Muitas mulheres ainda enfrentam dificuldades de acesso ao tratamento devido à demora no diagnóstico, o que exige uma adaptação completa da rotina diária para enfrentar uma doença muitas vezes debilitante.

Para as pessoas, sejam colegas de trabalho, amigos ou familiares, que estão ao redor, a observação e a escuta desempenham um papel significativo. Isso porque podem identificar necessidades e encontrar a melhor forma de oferecer apoio durante essa fase desafiadora. Além disso, o suporte das instituições desempenha um papel fundamental para fortalecer e auxiliar o paciente a enfrentar a batalha pelo seu bem-estar mental.

O STIU-DF, representando os eletricitários e eletricitárias, destaca que a frase ‘juntos somos mais fortes’ realça o valor da coletividade e do apoio mútuo na prevenção e na luta contra o câncer de mama.

E te pergunto: Você já realizou seu autoexame e seus exames periódicos? Previna-se e una-se à campanha de prevenção contra o câncer de mama.

*Silvia Portela é dirigente sindical no STIU-DF e compõe a Secretaria de Imprensa, Divulgação e Comunicação.