REUTERS/Pilar Olivares

No domingo (30/7), foi realizada a passeata Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha (9° Marcha das Mulheres Negras), na Praia de Copacabana (Rio de Janeiro) e a campanha por #ReestatizaEletrobras esteve entre as pautas do ato.

Na data que relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra  e caribenha para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero,  a eletricitária Cássia Liberatori,  diretora do Sintergia-RJ (sindicato filiado à FNU), Cut Rio, incluiu na pauta social do Ato a Defesa da Reestatização da Eletrobras.

Cássia ressaltou que a privatização da Eletrobras é  um elemento que acentua o racismo ambiental e que a falta de tratamento das águas dos rios e uma distribuição justa de energia elétrica, faz com que as mulheres,  em especial as mulheres pretas,  venham perder os seus postos de trabalho para a escuridão da privatização e para o mercado financeiro.

“Pelo bem viver, essas mulheres que emprestaram seus úteros, barrigas e pés para potencializar as muitas lutas, têm o direito de receber de volta uma energia elétrica pública,  limpa e de qualidade”, ressaltou a eletricitária.

Ao saudar a Dona Maria Soares,  ativista  centenária pelos Direitos Humanos, referenciando,  assim,  as mulheres griôs mais velhas, Cássia encerrou sua fala no ato com a exaltação de que “Energia Não É Mercadoria”.

Via Federação Nacional dos Urbanitários.