Nos dias 18 e 19 de janeiro, o diretor do STIU-DF, Ailton Andrade, participou do planejamento da FRUNE – Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste, em Aracaju -SE. Na ocasião, Andrade compôs a mesa temática: “A participação dos sindicatos na governança dos Fundos de Pensão Complementar”.
O dirigente do Sindicato enfatizou a importância da participação de todos os sindicatos que representam os trabalhadores da holding Eletrobras, em relação a defesa dos fundos de pensão: PREVINORTE, ELETROS, REAL GRANDEZA, FACHESF E ELOS.
Para ele, há uma forte instrumentalização para desmonte dessas estruturas por parte da direção da Eletrobras, como exemplo, o intento de alterar a estrutura de gestão participativa desses fundos, de modo a fazer com que os mesmos sejam regidos sob a égide da Lei 109/2001 e não mais por meio da Lei 108/2001, “o que na prática reduz drasticamente a ação paritária que os participantes possuem, nos conselhos deliberativo e fiscais bem como das eleições para diretorias dos fundo de pensão”, destacou.
Andrade alertou ainda sobre os riscos de situações como o caso das Lojas Americanas, do rombo financeiro e consequente perda de valor de ações da empresa que, por ventura, “possa ter um potencial muito mais danoso aos Fundos de Pensão da holding Eletrobras, caso haja as mudanças instigadas pela direção da Eletrobras”.
Por fim destacou o importante papel da ANAPAR – Associação dos Participantes em Fundos de Pensão como elo e fonte de ação política para que os sindicatos possam atuar, de forma conjunta com a Associação, “para podermos evitar danos aos fundos e aos quase 1OOmil envolvidos diretamente e cerca de outros 50 mil indiretos, sejam os participantes ativos, dependentes, assistidos e seus dependentes.
O diretor do STIU-DF frisou a importância da participação do Presidente da ANAPAR, Marcel Barros, nas ações conjuntas que o STIU-DF vem protagonizando na luta pela defesa dos fundos de pensão da holding e pontuou “a necessidade de continuarmos a trabalhar em parceria, sindicatos e ANAPAR, para garantirmos avanços e os direitos dos participantes dos fundos de pensão”.