Em agosto de 2021, o então secretário-adjunto do MME, Bruno Eustáquio, participa de reunião com empresários norte-americanos. Foto: Saulo de Vargas/MME

A possibilidade, apontada por nota da revista Veja, de o cargo de secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia ser entregue a Bruno Eustáquio, ex-secretário adjunto da pasta no governo passado e segundo mais poderoso do Ministério da Infraestrutura até a final da gestão derrotada, provocou reações indignadas entre os trabalhadores da área de energia.

Informe da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), assinado também por vários sindicatos, entre eles o Senge RJ, acusa a participação de Bruno Eustáquio na privatização da empresa e seu alinhamento às medidas tomadas pelo governo Bolsonaro para o desmonte da holding.

“Bruno Eustáquio trabalhou no Ministério de Minas e Energia durante o nefasto governo anterior e foi também conselheiro de administração da Eletrobras”, afirma o texto da Aeel. “Ele trabalhou ardorosamente pela privatização da Eletrobras. Compactuou com todos os absurdos perpetrados pela diretoria da empresa para levar a privatização adiante e avalizou as medidas absurdas que acompanharam todo o processo, e, por isso, é considerado um inimigo dos eletricitários! A Aeel mantém seu compromisso de luta pela reestatização e trabalha para que Bruno Eustáquio e seus comparsas sejam julgados pelos seus atos criminosos realizados durante o processo de privatização da Eletrobras. Não abrimos mão de nossa luta por um setor elétrico mais justo e pela defesa da soberania do país.”

Íntegra do informe da AEEL contra a possível indicação do nome de Bruno Eustáquio para o MME:

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