Nos últimos 06 anos temos vivenciado uma sequência de retrocessos na garantia dos direitos das mulheres no nosso país, principalmente por meio do desmonte das políticas públicas e da precarização do trabalho. Essa realidade tem reflexo no ambiente laboral com a desconstrução dos organismos internos de realização das Políticas e Programas de Equidade de Gênero e Diversidade nas empresas estatais.

Conscientes de que a data de 08 de março não é apenas sinônimo de comemoração, o Sindicato dos Urbanitários e Urbanitárias se integra às atividades do 8M Unificadas do DF que tem como lema “PELA VIDA DAS MULHERES, PELO FIM DO MACHISMO E DO RACISMO”, na perspectiva da construção de um espaço coletivo de diálogo com as mulheres e homens das empresas que compõem esta entidade sindical.

Para tanto a nossa Programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher está composta por:

  • Mobilização das trabalhadoras e trabalhadores das empresas Eletronorte, Neoenergia/ CEB IPES, ONS e Furnas para participação na Marcha do “8 de Março DF” – PELA VIDA DAS MULHERES, pelo fim do racismo e do machismo!
  • Realização da live – Mulheres Eletricitárias por direitos e vida digna, com a participação de convidadas para debater os seguintes temas:
    • Os desafios para ampliar a representatividade das mulheres eletricitárias no movimento sindical considerando ainda se tratar de ambientes coletivos marcados pela cultura patriarcal que se expressa de diversas formas tanto nas relações de poder no interior do aparelho estatal com práticas opressoras e autoritárias como também nas relações sociais cotidianas da luta sindical.
    • Os impactos da reforma trabalhista com a crescente perda direito e das novas relações sociais do trabalho na vida das mulheres, bem como os efeitos das privatizações na garantia de emprego, nas condições de vida e segurança doméstica.

Por fim, parabenizamos todas as mulheres eletricitárias pela coragem e ousadia de terem adentrado cada vez mais em profissões e espaços historicamente definidos como “de homens”, enfrentando barreiras para ocupar legitimamente postos de comando e liderança em um setor cuja estrutura organizacional está assentada em um modelo com forte presença de um sistema de dominação masculina.

PELA VIDA DAS MULHERES, PELO FIM DO MACHISMO E DO RACISMO.