Nesta quinta-feira (06 de maio), parlamentares e entidades contrários à privatização da Eletrobras realizaram um novo “tuitaço”, contra a medida do governo. Desta forma, foram postados as razões contra a venda da empresa e levantando a suspeição do processo nas redes sociais com a “hashtag” #MPdoApagão. A mobilização em torno da defesa da estatal está crescendo e alcançou nesta última quinta-feira, algo em torno de 43 mil tuítes, com o apoio de entidades e parlamentares.

Indignação

Em uma das manifestações, o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) e líder da minoria na Câmara, tuitou que o apagão no Amapá é a prova de que a privatização do setor elétrico significa contas mais caras e serviço ruim. Freixo ressaltou que a empresa estatal socorreu o problema causado pela empresa privada no caso do apagão do Amapá.

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), destacou que a “energia é vital e proporciona serviços essenciais. Por esta razão, é um direito de TODOS”. Não privatizem a Eletrobras!

O deputado João Daniel (PT-SE), levantou que há algo de mais suspeito no processo. Existe declaração do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia apontando suspeição da privatização da Eletrobras por beneficiar os atuais acionistas minoritários. A suspeição ocorre ao incluir Tucuruí na MP1031/21 e os órgãos competentes deverão apurar esta suspeição.

A deputada Marilia Arraes (PT-PE), alertou que a privatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina pode criar oligopólio privado e manipular as tarifas do mercado de energia. A ANEEL estimou que o aumento chegaria a 17% em iniciativas passadas.

Já a deputada Jandira Feghali manifestou que a casa mais vigiada do Brasil devia ser o Congresso Nacional! “Estamos de olho dia e noite na obstrução da MP do Apagão! Não à privatização! Energia é essencial!” Jandira referiu-se à maneira como o Governo pretende pautar a votação, sem discussão na casa e com a sociedade que será impactada.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que apoiou o movimento, alertou que Paulo Guedes quer usar a privatização da Eletrobras como moeda de troca para estender o auxílio emergencial. A estratégia de Guedes é colocar a população mais uma vez contra as estatais. O ministro faz isso ao condicionar o “alimento na mesa” em troca do desmonte estatal.

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