A paralisação deve seguir por tempo indeterminado. Segundo Cícero, não será garantido nenhum percentual trabalhando no órgão. “Não fazemos serviços essenciais, então, a paralisação é geral”, explica.
Enquanto houver paralisação ficam prejudicados os serviços de tapa buraco, desobstrução de calhas, bueiros e galerias, conservação das rodovias, fiscalização do trânsito nas que estiverem em obras e as próprias obras que estiverem em andamento.
De acordo com Cícero Rola, os servidores só voltam caso haja negociação. “Estamos conversando desde fevereiro com o governo para garantir o pagamento de metade da gratificação. Uma metade já foi paga para os agentes e os técnicos, mas os engenheiros especialistas já receberam integralmente”, afirma o secretário.
Os servidores querem receber a outra metade da gratificação em julho. Ela estava prevista em lei apenas para novembro. Já em relação ao tíquete, os servidores querem o aumento.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a negociação será feita com o governo. De acordo com Cícero, a Secretaria de Administração foi informada hoje da paralisação. Enquanto não há previsão de negociação, a categoria deve se reunir novamente em assembleia na quinta-feira (16/6), às 9h, na sede do DER.
(Correio Braziliense)
