Nesta quarta-feira, 14, os trabalhadores e trabalhadoras da CEB voltaram a se manifestar contra a privatização da companhia em frente à Câmara Legislativa, ao mesmo tempo em que, durante sessão plenária, deputados distritais criticavam a postura autoritária do GDF ao tentar desviar da CLDF o debate da venda da distribuidora.

Na manifestação, o deputado Fábio Felix afirmou que “a CEB é um patrimônio fundamental da nossa cidade” e que vai tomar as medidas necessárias para impedir a venda da empresa. Ele criticou ainda o impedimento dos trabalhadores utilizarem um carro de som para a realização da atividade.

O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, repudiou o ataque do governador do DF contra os trabalhadores da CEB e dirigentes do STIU-DF durante evento no Sol Nascente que inaugurou o programa Energia Legal. Rodrigues informou que a CUT, em conjunto com outras entidades, vai protocolar uma ação para questionar as acusações de Ibaneis Rocha. “Ele vai ter que explicar na justiça as acusações que ele fez”, disse.

Para o dirigente do STIU-DF, João Carlos Dias, o ataque é uma tentativa de desviar a atenção da população, uma vez que o governador “não consegue justificar a privatização da CEB”. O dirigente lembrou que a empresa exerce uma das tarifas mais baixas do país e foi premiada recentemente como a melhor distribuidora do Centro-Oeste.

A atividade contou com a presença da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), Sindicato dos Bancários de Brasília, Sindicato dos Trabalhadores da Caesb (Sindagua-DF), Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF), Sindicato dos Servidores do Detran do DF (Sindetran-DF), Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-DF), do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal (PT-DF), parlamentares distritais e outras entidades.