O estudo da empresa de consultoria especializada GfK indicou que o número representa 33% a mais que os dados de 2009. Segundo o diretor-presidente da firma, Paulo Carramenha, a tendência para este ano prevê um ritmo de crescimento similar.
“Nem durante a crise financeira o mercado de luxo brasileiro deixou de vender. É verdade que em 2009 o crescimento após a crise foi menor, mas mesmo assim cresceu. O mercado de luxo veio para ficar e se estabelecer no Brasil”, afirmou Carramenha.
De acordo com o estudo, a maioria dos compradores de luxo no Brasil é de homens (51%) e com idades entre 35 e 45 anos (34%), sendo que 40% deles faziam suas compras pela primeira vez no segmento.
A pesquisa aponta que 39% dos compradores optam pela tradição das marcas e 33% pelo monopólio do produto.
Na média, cada brasileiro gastou R$ 4.710 por mês em artigos de luxo, mas, apesar dos índices, o setor de luxo monopoliza somente 2,5% da população brasileira.
Os participantes do congresso assinalaram que as principais economias emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China, junto ao México e Argentina, “representam um grande potencial de consumo” dos artigos de luxo.
(UOL Notícias)
