Mesmo diante de ponto facultativo e véspera de feriado, os dirigentes sindicais do STIU-DF retomaram na tarde desta quinta-feira (14) as negociações das cláusulas pendentes, que somam 15 no total. Estiveram em negociação com a direção da CEB nesse encontro as cláusulas 21ª e 49ª, que complementam a cláusula 37ª. A comissão da empresa também apresentou ao Sindicato o ACT 2019/20 exclusivo para as cláusulas que tiveram consenso.

Sobre as pendências, a CEB continua propondo a exclusão da complementação do auxílio-doença previdenciário, prevista na cláusula 21ª. O STIU-DF manteve a posição e defende a manutenção integral da cláusula. Sem consenso, o tema deve ser retomado em outras reuniões.

Em relação à cláusula 49ª, que trata do pacto de valorização produtiva, a direção da CEB também continua propondo a exclusão. A proposta do STIU-DF é manter a cláusula com a inclusão de três itens. A empresa ficou de avaliar a solicitação da entidade sindical.

O primeiro item é “em caso de reincidência o período de avaliação será de 180 dias”. O segundo “em caso de uma segunda reincidência o empregado não será submetido à comissão desta cláusula, podendo a empresa adotar as medidas pertinentes, com respeito ao contraditório e ampla defesa por parte do empregado”. Por fim, “casos submetidos à comissão anteriores a 01/11/2019 não serão computados para fins de reincidência”.

O presidente da CEB participou da reunião e fez uma analogia ao comparar a fórmula de sanear as contas da empresa com a receita de um bolo, que necessita de ingredientes. “Se faltar um, não fica bom”, disse.

Os dirigentes sindicais pontuaram que, para esse bolo realmente ficar bom, se referindo ao ACT, as trabalhadoras e trabalhadores têm que estar na receita. “A categoria também é parte desses ingredientes”, destacaram. “Sem ela não tem como esse bolo ficar bom”, acrescentaram.

As negociações para as cláusulas pendentes serão retomadas na próxima terça-feira (19). A categoria, que é parte integrante desse processo de negociação, precisa continuar engajada e mobilizada. Esse é o único caminho da vitória para um ACT justo para todos.

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