Na manhã desta quarta-feira (16) foi realizada a segunda rodada de negociação do novo Acordo Coletivo de Trabalho da categoria cebiana. Representantes do STIU-DF e da empresa analisaram 39 pontos da pauta, do total de 54 cláusulas.

A reunião foi marcada pela inflexibilidade da direção da CEB. A empresa propôs a exclusão de 12 cláusulas, dentre elas, os itens que trata da política de recursos humanos, adicional de turno de revezamento, abono assiduidade, complementação do auxílio doença previdenciário e ao acidentado do trabalho. Além de sugerir a alteração da redação na cláusula de política de desligamento, o que possibilitaria maior liberdade da empresa para viabilizar a demissão de trabalhadores.

O STIU-DF rechaçou a proposta da empresa e solicitou a manutenção de todas as cláusulas e salientou ainda que a proposição da CEB anula o Plano de Cargos e Salários da categoria.

As cláusulas 14º – Despesas por acidente do trabalho; 24º – Quinzenalidade; 26º – Saúde do Trabalhador; 30º – Licença para acompanhamento de dependentes por motivo de doença, 31º – Programa de Treinamento; 33º – Política Habitacional; 34º – Liberação de membros da CIPA; 35º – Taxa de fortalecimento sindical; 36º – Das pautas de reivindicações; 37º – Fórum permanente de negociação; 38º – Estabilidade dos dirigentes e delegados sindicais; 39º – Livre acesso dos dirigentes sindicais; 41º – Mensalidade dos Sindicalizados; 42º – Quadros de aviso; 43º – Licença-Maternidade; 45º – Inclusão de pai e mãe no plano de saúde do empregado da CEB; 46º – Comissão de Direitos e Deveres; 48º – Garantia de emprego à empregada gestante e ao acidentado no trabalho e 51º – Honorários de Sucumbência foram mantidas por decisão das partes com a mesma redação do acordo coletivo vigente.

A inclusão da cláusula “Trabalhadores sob júdice”, único item novo na pauta de reivindicações, não foi aceita pela CEB. No entanto, a empresa se comprometeu a efetuar, juntamente com a Procuradoria Jurídica, a análise do termo.

No dia 23 de outubro, o STIU-DF e a direção da CEB voltam a se reunir para dar seguimento à discussão da pauta da categoria. De acordo com a entidade sindical, não há qualquer possibilidade de retrocessos no ACT dos trabalhadores e trabalhadoras da Companhia.

Fique atento e mobilizado. Unidos somos mais fortes!