Caixa, BNDES, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste, Eletrobras, Empresa Brasileira de Comunicação e Petrobras estão entre as empresas com nota máxima na 4ª Certificação do Indicador de Governança (IG-SEST), cujo resultado foi divulgado na semana passada. A certificação resulta de acompanhamento contínuo da governança em empresas estatais federais de controle direto da União e ocorre a cada seis meses, via Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), vinculada à Secretaria de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. Nesta edição foram certificadas 61 empresas.

A metodologia aplicada na avaliação contempla gestão, controle e auditoria; transparência das informações e conselhos, comitês e diretoria. A partir dos resultados apresentados no período são aferidas as notas de classificação e o nível de certificação da empresa. “O resultado mostra o quanto as empresas públicas brasileiras são eficientes. Ao contrário do que pretende o governo, esse indicador não deve ser usado para avalizar a privatização. Pelo contrário: deve ser usado para valorizar a manutenção dessas empresas como patrimônio do povo brasileiro”, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano.

Caixa – Rita, que também é conselheira eleita para o Conselho de Administração (CA) destaca que, especificamente no caso do banco centenário, a certificação prova “a capacidade da empresa e de seus empregados em superar limites e dificuldades, e que, ao contrário do que diz o senso comum e a grande imprensa, empresas públicas podem ser tão ou mais eficientes que as privadas, além de terem a nobre missão social como regra fundamental. É uma realidade que faz aumentar a convicção na relevância da Caixa pública, sustentável e focada no desenvolvimento do Brasil”.

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas produziu e divulga em suas redes sociais a cartilha Fakes&Fatos, com 10 itens que derrubam informações falaciosas sobre as estatais, que são eficientes, produtivas, geram lucro e emprego e participam do desenvolvimento do País e sua população. “Não há razão alguma que justifique a venda dessas estatais como quer o governo Bolsonaro. Vamos juntos defender o que é público, porque defender o que é público é defender o Brasil”, afirma Rita.

Via Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas