Entre políticas públicas desastrosas e declarações diárias completamente absurdas, o Brasil e os brasileiros estão sendo conduzidos a passos largos ao precipício.

Os direitos a aposentadoria, a educação, as garantias trabalhistas, o patrimônio público, a soberania nacional, a preservação do meio ambiente, um a um, estão sendo destruídos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Por isso, a luta da classe trabalhadora contra essas barbaridades precisa se intensificar.

Nesta terça-feira (13) de agosto haverá mais um Dia de Mobilização Nacional pela Educação, Emprego e Contra a Reforma da Previdência. Em Brasília, o ato acontecerá em frente ao Museu, a partir das 9h. No dia seguinte acontecerá a Marcha das Margaridas, na Esplanada dos Ministérios.

As trabalhadoras e trabalhadores reivindicarão nas ruas de todo o País educação pública, gratuita e de qualidade, assim como mostrarão todo o seu descontentamento contra a reforma da Previdência.

Entre outras coisas, a PEC 6/2019, que altera as regras para concessão de aposentadoria, aumenta para homens e mulheres o tempo de contribuição para 40 anos e institui a idade mínima de 62 anos para elas e 65 para eles. Também possibilita o pagamento de pensões com valor inferior a um salário mínimo.

De longe, a proposta de reforma da Previdência Social acaba com privilégios. Magistrados condenados por corrupção, por exemplo, continuarão a ser aposentados. Isso, na verdade, não é uma pena, mas sim um prêmio. Além disso, mais de 80% da redução nos custos da previdência serão feitos no regime geral, onde a média do valor de benefício é em torno de R$ 1,8 mil.

Mas para virar lei, a PEC ainda precisa ser aprovada duas vezes no Senado, uma vez que os deputados votaram duas vezes e aprovaram a reforma. Inclusive, seis dos oito federais de Brasília foram favoráveis.

Já na primeira votação na Câmara, os deputados tiveram que recuar devido à intensa mobilização dos trabalhadores. Pontos extremamente prejudiciais para a população foram retirados da proposta, como a capitalização; a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência e idosos em condição de miséria; assim como a aposentadoria dos rurais e a idade mínima para professores.

Se houve recuo na Câmara, o mesmo pode acontecer no Senado. Mas isso só acontecerá com intensa mobilização. Por isso, vamos todos e todas à luta contra essa política extremamente nociva ao povo brasileiro.

A ÚNICA FORMA DE NÃO PERDER DIREITOS É LUTANDO!