Trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras diante dos cenários desafiadores e das notícias constantemente veiculadas que apontam para a privatização, o desmonte das empresas, das demissões e perdas de direitos, a coordenação do CNE avalia que não resta alternativa a não ser a Mobilização para se construir a greve. Portanto, será fundamental a participação de todos e de todas na reunião no Rio de Janeiro dias 04 e 05 de dezembro para se discutir a organização da luta.
Como é de conhecimento de todos e de todas o presidente Pinto Júnior trabalha incansavelmente para vender a Eletrobras, por isso foi escolhido pelo presidente ilegítimo Temer, e agora vem se articulando politicamente com o governo Bolsonaro para continuar no cargo. Sua insistência, mesmo diante de todas as denúncias de irregularidades da sua gestão apresentadas pelos sindicatos e demais e entidades, mostra que Pinto Júnior não quer abrir mão de entregar o patrimônio púbico ao capital privado internacional.
Há poucos dias o Ministério do Planejamento divulgou um documento intitulado: transição de governo 2018-2019 (https://transicao.planejamento.gov.br/). Neste material existem 15 textos sobre temas estruturantes e desafios para o próximo governo, o item número 14 trata especificamente da privatização da Eletrobras. Essa troca de informações entre os governos comprova que o caminho a ser seguido pelo governo do capitão da reserva será o do entreguismo ainda mais radical. A resposta dos trabalhadores e das trabalhadoras deve ser dura.
O que está em jogo é nosso futuro dos nossos postos de trabalho e dos nossos direitos. Por isso, não podemos ficar na defensiva.
Vamos à luta!
Confira:BOLETIM CNE 26 11 2018