A Federação Interestadual dos Trabalhadores Urbanitários nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e DF (Furcen) se solidariza e presta total apoio a paralisação de 72 horas dos petroleiros, que começou nesta quarta-feira (30).

Trata-se de um movimento legítimo, que tem por objetivo exclusivo pressionar o governo federal para que reduza os preços abusivos dos combustíveis.

Assim como a paralisação dos caminhoneiros, a população inteira apoia a mobilização dos petroleiros, que teve grande adesão e apoio da sociedade. Pesquisa divulgada hoje pelo instituto Datafolha revela que 92% dos brasileiros apóiam as paralisações.

Enquanto o País inteiro clama pela redução dos preços dos combustíveis, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai na contra mão dos anseios da população.

Ontem, de forma precipitada e equivocada, o Tribunal julgou a paralisação “abusiva”. O estranho é que a decisão foi tomada antes mesmo da greve dos petroleiros começar.

Além disso, de forma totalmente arbitrária, a Justiça aceitou novo pedido dos advogados do governo e da Petrobras e aumentou a multa de R$ 500 mil para R$ 2 milhões de reais, caso a paralisação acontecesse.

Essa atitude corajosa dos petroleiros em manter a paralisação dentro dos limites legais, é, sem nenhuma dúvida, digna de reconhecimento de toda a categoria eletricitária e de milhões de brasileiros.

Os petroleiros, os caminhoneiros e todos os trabalhadores e trabalhadoras que não concordam com a política extorsiva de aumentos quase que diários dos combustíveis estão na vanguarda de um movimento social que está sacudindo o País.

A sociedade sabe que essa política suicida do presidente da Petrobras, Pedro Parente, que é braço direito de Michel Temer, tem o objetivo exclusivo de enriquecer os acionistas minoritários.

A população não quer e nem pode pagar essa conta. Por isso, o apoio de toda a classe trabalhadora contra os aumentos abusivos é massivo.

Fora, Temer! Fora, Parente!

Furcen 30/05/2018