Na manhã desta quinta-feira, 17, foi realizada uma aula pública com a participação de entidades sindicais, representantes dos movimentos populares e cerca de 150 estudantes do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia, em Brasília.

A aula pública teve como objetivo ampliar a discussão sobre o programa do governo Temer de desmonte do patrimônio público, que tem como agenda principal a privatização de setores estratégicos, como o setor elétrico.

A dirigente sindical do STIU-DF, Fabiola Antezana, destacou que a Eletrobras, na mira da privatização, tem função estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país. Ela alertou ainda que a entrega da estatal à iniciativa privada será responsável por mais aumentos na tarifa de energia.

A deputada federal Erika kokay (PT-DF), denunciou as investidas de Temer para entregar as riquezas do país. “Em um país com regiões tão diferentes, como é que entrega a energia para iniciativa privada? Quem vai comprar não tem o menor interesse no desenvolvimento do Brasil. Seu único objetivo é lucrar. Vai ser vendida energia pelo preço de mercado. O povo brasileiro tem direito de ser dono da sua energia e dono das suas próprias riquezas”, disse.

Para o historiador e professor do Centro de Ensino, David Horn Pureza, a juventude deve ser protagonista na luta contra os “profundos ataques que vieram com o golpe de estado no Brasil. Eles precisam participar efetivamente da história” disse.

A privatização do Sistema Eletrobras anunciada pelo Governo Federal, em agosto de 2017, além de impactar negativamente todo o setor elétrico, com perda de soberania, redução da segurança energética e aumento substancial da tarifa de energia, será danosa para os mais de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras das estatais.(com informações da CUT Brasília)