A resistência da classe trabalhadora tem sido fundamental para barrar a reforma da Previdência. Durante todo o ano de 2017, os sindicatos CUTistas mantiveram suas bases em estado de alerta e de mobilização, e permaneceram firmes na pressão sobre os parlamentares para que não votassem na medida golpista. No entanto, o governo usurpador não desistiu da proposta e ameaça colocá-la em votação ainda esse mês.

Para barrar mais uma vez a ofensiva neoliberal, a Central Única dos Trabalhadores instituiu o 19 de fevereiro como Dia Nacional de Lutas, Paralisações e Manifestações contra a reforma da Previdência, e a orientação para as entidade sindicais é que reforcem ainda mais a mobilização e paralisem os locais de trabalho, realizem atos e protestos, ocupem as ruas e deixem claro aos deputados que “se votar, não volta”.

No Distrito Federal e Entorno, as ações acontecerão durante todo o dia, culminando numa atividade conjunta entre os sindicatos e os movimentos sociais no final da tarde. A concentração será a partir das 17h, no Museu da República.

Para o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, barrar a votação da reforma da Previdência é um dever de todos e todas. “A luta não é só em defesa do direito de se aposentar, mas também contra o aprofundamento do Estado de exceção. Graças à unidade dos trabalhadores e trabalhadoras, conseguimos barrar a votação da nefasta medida em 2017 e agora, em 2018, não será diferente”, garante. Para ele, o que está em jogo “é o futuro do país”.

“Nosso papel, nossa missão e o nosso dever é lutar incansavelmente para assegurar nossos direitos e a nossa aposentadoria”, finaliza.