Nos próximos dias, as trabalhadoras e trabalhadores da Eletronorte têm um compromisso muito importante com o futuro de suas vidas. Está em jogo nada mais, nada menos que o direcionamento das políticas que serão adotadas no plano de saúde Caixa de Assistência E-Vida e na previdência complementar Previnorte.

Há dias está em andamento o processo eleitoral para a definição das funções estratégicas de representação nessas entidades. Todos sabem.

É natural que ocorram debates e posicionamentos a cerca do que pensam esses candidatos, uma vez que eles(as) ocuparão posições de grande relevância nesses espaços representativos.

Para tomar a decisão certa, os trabalhadores precisam saber o que cada candidato pensa sobre essas entidades e sobre o que pretendem fazer quando estiverem investidos nesses cargos.

Mas estranhamente, a direção da empresa soltou uma circular proibindo os candidatos e trabalhadores de debaterem o seu futuro nos ambientes de trabalho para que pudessem apresentar as suas propostas de trabalho.

Tal decisão, “embasada” de forma totalmente equivocada no Código de Ética e de Conduta, é um atentado gravíssimo ao processo democrático.

Cercear o direito do trabalhador de saber o que o representante fará quando estiver investido nessas posições estratégicas é um desrespeito enorme com a transparência e com o futuro dos trabalhadores. Não é dessa forma que se exerce a democracia.

Além do mais, mudar as regras do jogo no meio da partida é algo muito perigoso, pois cria suspeições que certamente poderiam ser evitadas.

Nota Sindinorte