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Para fazer frente ao processo de privatização do Sistema Eletrobras anunciado pelo governo Temer, a categoria eletricitária precisa, mais do que nunca, estar unida, mobilizada e disposta a fazer este enfrentamento. O primeiro passo foi dado.

Na década de 90, o governo FHC tentou vender a maior geradora de energia elétrica da América Latina. Mas a categoria eletricitária, numa grande mobilização, com o apoio de várias outras categorias, conseguiu suspender esse projeto nocivo para a soberania nacional, sociedade e trabalhadores.

Hoje, todos sabem que o governo tem muita pressa em levar adiante esse processo de entrega das empresas públicas. E quanto mais rápido melhor para eles.

Assim evitam-se debates sérios e aprofundados sobre o processo de entrega do patrimônio público brasileiro.

Diante desse cenário adverso, a categoria eletricitária deu o primeiro passo para resistir e fortalecer a luta contra a privatização da Eletrobras. Em assem-bleia em Furnas, as trabalhadoras e trabalhadores aprovaram a Taxa de Fortalecimento Sindical. Essa taxa será utilizada especificamente na campanha contra a privatização.

Serão seis meses de contribuição para o fortalecimento da luta contra a privatização. O valor, que será descontado em folha, consiste no acréscimo de mais 1%, conforme a cláusula 10ª do ACT Específico.

#EuDefendoAEletrobras #EuDefendoFurnas

CONTRIBUIÇÃO DE NÃO FILIADOS E OPOSIÇÃO À TAXA DE FORTALECIMENTO

Os trabalhadores e trabalhadoras terceirizados também podem contribuir. Basta fazer depósito na conta do Banco do Brasil (agência 2944-0 / conta corrente 13.373-6). Como a privatização afeta diretamente a permanência dos nossos empregos, é de fundamental importância que todos e todas sejam colaborativos neste momento de ataque sistemático aos direitos da classe trabalhadora.

O ideal seria todos aderirem ao fortalecimento dessa luta, que é crucial para a manutenção dos nossos direitos e dos nossos empregos. Mas, se ainda assim o(a) trabalhador(a) não filiado(a) não quiser contribuir para a luta contra a privatização do Sistema Eletrobras, é preciso entregar, pessoalmente, no Sindicato, do dia 12 a 15 de setembro uma carta de oposição à taxa de fortalecimento sindical, conforme previsto na Cláusula 10ª do ACT Específico.

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