O valor da média paga no Distrito Federal não foi apenas o maior, mas também se distanciou muito de outras localidades do país. Depois de Brasília, os melhores salários foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá, onde a média do que foi pago para os trabalhadores foi equivalente a 3,9 salários mínimos – pouco mais da metade pago no DF. Por outro lado, os trabalhadores que ganharam menos no país foram os do Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas, onde a média salarial era de aproximadamente R$ 1.167.
Mas foi a capital paulista que registrou o maior número de novas ocupações em 2009. Mais de 14 milhões de pessoas estavam ocupadas em São Paulo, 30% do total do país (46,7 milhões), e quase 12 milhões recebiam salários, ou seja, 29,6% do total de 40,2 milhões de assalariados brasileiros. Os melhores resultados são seguidos por Minas Gerais (com 10,5% do total de pessoas ocupadas e 10,3% de assalariados) e Rio de Janeiro (9,3% do total de pessoas ocupadas no país e 9,5% do total de assalariados).
Segundo o ranking, a Região Sudeste é a que apresentou as maiores participações nas variáveis avaliadas pelo IBGE. O Sudeste concentrou, em 2009, 51,7% das unidades de empresas e organizações que compõem o Cempre, e também respondeu, no total, por mais da metade do pessoal ocupado (51,7%) e do pessoal assalariado (51,4%).
As piores participações referentes ao volume de empresas e organizações em atividade, de pessoas ocupadas e assalariadas foram registradas no Acre, Roraima e Amapá que revelaram porcentagens de participação no total do país entre 0,1% e 0,3%.
(Carolina Gonçalves, Agência Brasil)